Rally Dakar: a história da corrida off-road mais perigosa do mundo
Os apaixonados por velocidade e adrenalina com certeza já devem ter ouvido falar dos ralis de motos, carros e caminhões. Mas, e quando essa competição é elevada para o nível da mais perigosa e difícil do mundo? Estamos falando do Rally Dakar!
A 41ª edição, ocorrida no início deste ano, entre os dias 6 e 17 de janeiro, foi repleta de emoções e já deixa saudades. Então por quê não voltar no tempo e relembrar um pouco da história desta corrida cheia de aventuras?
Tudo começou meio por acaso, quando, em 1977, o piloto francês Thierry Sabine se perdeu no deserto do Saara (o mais quente e extenso do mundo) e percebeu que possivelmente ali seria um ótimo local para organizar uma corrida off-road.
Dois anos depois, acontecia a primeira disputa, partindo de Paris, na França, até a cidade de Dakar, no Senegal. Foram cerca de 10.000 quilômetros enfrentados por 90 motocicletas, 12 caminhões e 80 carros. Os pilotos Alain Génestier e Joseph Terbiaut foram os vencedores na categoria carros e Cyril Neveu, na categoria motocicletas.
Em 1980, a competição já era reconhecida e, nesse mesmo ano, teve uma das edições mais inusitadas. O piloto Hubert Auriol pegou um táxi para terminar a corrida depois que sua moto estragou. Posteriormente, ele se tornou o primeiro a vencer o Dakar em duas categorias: motos (1981 e 1983) e carros (1992).
Outro acontecimento marcante do Dakar foi a vitória, em 2001, da alemã Jutta Kleinschmidt, que se tornou a primeira, e até então única, mulher a ganhar a competição na categoria carros.
Devido a instabilidades políticas em alguns países africanos, em 2008 o evento precisou ser cancelado, e as próximas edições foram transferidas para a América do Sul. Neste ano, em sua 41ª edição, o Dakar aconteceu exclusivamente no Peru (neste artigo, publicado aqui no blog, contamos mais sobre os pilotos e os caminhões IVECO participantes).
Em 1982, a IVECO juntou-se à aventura do rali, iniciando uma longa jornada cheia de ótimos resultados e momentos inesquecíveis. Essa experiência, focada em parcerias com equipes privadas, foi até 2011, na edição sul-americana da competição, quando a marca participou como equipe de construtores.
Em 2012, a IVECO alcançou o resultado mais importante com Gerard De Rooy e sua equipe, PETRONAS De Rooy IVECO, classificando o 1º, o 2º e o 6º lugar na classificação geral. A edição de 2014 foi a mais longa e a mais difícil até então. Gerard De Rooy destacou-se por ter chegado em segundo lugar depois de se afastar para ajudar um concorrente em apuros e, assim, entregar o pódio. Na edição de 2016, Gerard de Rooy, líder da equipe Petronas De Rooy Iveco, brilhou mais uma vez e foi o vencedor do Rally Dakar.
Na edição deste ano, a classificação final do time da IVECO ficou da seguinte forma:
- 3º lugar: Gerard De Rooy
- 4º lugar: Federico Villagra
- 7º lugar: Ton Van Genugten
- 10º lugar: Maurik Van Den Heuvel
Os pilotos enfrentaram dunas que podem chegar a até 2.000 metros de altitude acima do nível do mar, nevoeiros, encostas pedregosas e trechos sem contar com o apoio dos mecânicos e da equipe de assistência para reparar os veículos. No total, foram dez etapas e 3.000 km percorridos — 70% deles em terrenos arenosos.
Confira os melhores momentos:
Neste artigo e neste aqui, você pode conferir como foi o desempenho do time PETRONAS De Rooy IVECO em todos os estágios da 41ª edição do Rally Dakar.
Depois conte pra gente nos comentários o que achou!