VOCÊ SABE COBRAR O FRETE?
Fala, turma, tudo bem? Hoje, vamos trazer um assunto para vocês que adoram saber das novidades, e ficar por dentro de tudo que está em alta! Pois é, claro que vocês já sabem que podem ser vítimas de transportadoras e até mesmo alguns agenciadores, que vão cobrar os fretes de acordo com os preços de mercado ou colocar os valores que eles quiserem sobre o seu serviço. Mas vamos te mostrar como fazer isso sozinho, caso seja a sua preferência.
Amigos(as), a nossa superdica pra vocês é: mesmo que autônomo, tente agir como uma empresa! Deixe tudo anotado e tenha o controle de tudo para, no fim, as suas contas fecharem!
Pesquisamos com alguns caminhoneiros que disseram o seguinte: cada frete depende de uma série de fatores. A maioria dos caminhoneiros nos responderam que cobram cerca de R$3,00 o km rodado. Segundo um dos nossos entrevistados, Mit Muriçoca, um dos craques da estrada: “Vamos supor em uma viagem de 1000 km, eu prefiro ir a R$2.800,00 com carga mais leve, e essa diferença eu tiro na economia de pneus, combustível e, às vezes, consigo colocar complemento de cargas.”
Outro aspecto que o caminhoneiro deve levar em consideração ao fazer a sua conta é o preço do combustível em cada região, e também que o frete não volte vazio, o que pode ser um prejuízo para o caminhoneiro. Mas, vários outros fatores podem contribuir para a escolha do preço, como tipo de carga, validade da carga, rota escolhida, pontos de parada, além de pedágios e, até mesmo, a alimentação do motorista- tudo isso deve ser negociado.
Mas, se ligue, atualmente existem algumas legislações que precisam ser seguidas.
A ANTT – Agência Nacional dos Transportes Terrestres em 2019 fez a implantação da regulação sobre a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.
Para cumprir as leis e normas legais, a ANTT publicou, por meio da Resolução ANTT nº 5820/2018, as tabelas com os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado. Todas as tabelas, existem pisos mínimos e foram divididas pela ANTT por cada tipo de carga: carga geral, a granel, frigorificada, perigosa e neogranel.
Essa tabela chamada Tabela de Frete tem o objetivo de contribuir para o custo mínimo de transporte de cargas (custo nesse caso quer dizer o que o transportador precisa para ter o caminhão em condições adequadas e prestando um bom serviço).
Esses custos são divididos em dois: Custos Fixos e Variáveis.
CUSTOS FIXOS:
- Quando não variam de acordo com a distância.
- Perda do valor do veículo (depreciação).
- Salário do motorista.
- Encargos sociais.
CUSTOS VARIÁVEIS
- Variam com a distância percorrida.
- Manutenção do veículo.
- Combustível.
O caminhoneiro deve ficar atento aos custos do pedágio, e alguns itens devem ser negociados, como alimentação do caminhoneiro, tributos, taxas e lucro.
A tabela criada pela a ANTT quer dizer que é o mínimo que deve se pagar ao transportador segundo a lei, mas também não significa que o valor cobrado não pode ser maior, já que outros itens podem ser incluídos no valor do transporte.
Quer saber mais? Separamos uma dica de um app que poderá ajudar a negociar o frete! Que tal facilitar a vida através dos aplicativos?
Existem vários aplicativos de fretes, dentre eles o Quero Frete. O aplicativo permite a negociação sobre carregamentos e fretes entre você, caminhoneiro(a), e a empresa. As informações sobre o frete negociado ficam arquivadas junto com a sua conta para consultas futuras, e o veículo com a carga pode ser monitorado da origem ao destino final por mapas no aplicativo. E para participar? Há dois perfis de cadastro, para caminhoneiros e empresas (ou pessoas físicas).
Agora, vocês já têm várias dicas para calcular o frete de acordo com a sua necessidade! E, para outras novidades, fique ligado em nosso blog. Em breve, muitas novidades para vocês!